O aumento previsto na instalação de novas usinas de etanol de milho em Mato Grosso está impulsionando a demanda por biomassa no estado. Esta biomassa é crucial como fonte de energia limpa para operar as caldeiras das fábricas, e inclui materiais como cavaco de madeira, resíduos de serrarias, eucalipto, palha de arroz, entre outros.
Para garantir o fornecimento desse recurso, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) administra o Fundo Desenvolve Floresta, que é utilizado para pagar a taxa de reposição florestal exigida em casos de supressão de vegetação nativa.
Até o momento, 530 certificados de Taxa de Reposição Florestal foram emitidos pela Sedec.
Mato Grosso possui um grande potencial na geração de biomassa devido ao clima favorável, terras propícias e qualidade hídrica.
A integração lavoura-pecuária-floresta é uma estratégia importante do Plano ABC+ para reduzir as emissões de gases de efeito estufa pela agropecuária.
O Conselho Gestor do Desenvolve Floresta do Estado 2 de Mato Grosso - CGDF/MT, do qual a AREFLORESTA é membro, decide como os recursos devem ser aplicados, com prioridade para linhas de crédito para o desenvolvimento florestal, transferência de tecnologia e pesquisa florestal.
O aumento do uso de biomassa proveniente de manejo florestal sustentável pelas indústrias, especialmente após a implantação das usinas de etanol de milho, tem impactado positivamente o setor.
O crescimento na produção de cavaco de madeira reflete esse aumento, transformando resíduos antes problemáticos em fonte de energia. Este crescimento na demanda por biomassa é esperado acompanhar o aumento na produção de grãos na região, especialmente com a expansão das indústrias de etanol de milho como a FS Bioenergia, que consome uma grande quantidade de biomassa proveniente de florestas plantadas.
Fonte:
https://www.sedec.mt.gov.br/-/produ%C3%A7%C3%A3o-de-biomassa-deve-crescer-em-mt-com-avan%C3%A7o-industrial