A expansão da agroindústria em Mato Grosso ampliou a demanda por madeira para a geração de energia, provocando uma redução significativa na área cultivada de eucalipto. Para os próximos anos, o setor alerta para o risco de faltar matéria-prima para atender a procura.
Entre 2015 e 2019 houve uma redução de cerca de 30% na área de eucalipto no estado, de 176 mil para 129 mil hectares, segundo o Mapeamento da Produção Florestal de Mato Grosso. O estudo, divulgado recentemente, foi feito pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA) a pedido da Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta-MT) em conjunto com Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT).
Estima-se que apenas para atender à demanda das usinas de etanol de milho, sejam necessários 25 mil hectares de eucalipto por ano. Com a ampliação de algumas unidades e a perspectiva de instalação de novas plantas, esta necessidade pode triplicar nos próximos anos. O eucalipto é a madeira mais utilizada para produção do cavaco que irá alimentar as fornalhas das indústrias. O tempo de corte do plantio até a colheita é de pelo menos 6 anos.
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