O Estado de Mato Grosso vem mantendo o seu destaque na produção do agronegócio nacional e, adicionalmente, tem sido o palco de uma mudança marcante na produção de biocombustíveis no Brasil.
Ao produzir etanol de milho e não de cana-de-açúcar, o estado aproveita o potencial local da safra de inverno (safrinha) de milho, produzindo etanol e grãos secos de destilaria com solúveis (DDGS), um concentrado proteico utilizado na pecuária nacional para a alimentação de bovinos, caprinos, equinos, ovinos e frangos. Diferente da produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, que utiliza o bagaço como fonte renovável de combustível, as usinas de etanol de milho devem buscar outra fonte de biomassa para geração de energia, onde a madeira de florestas plantadas se apresenta como uma solução de alta produtividade e boa relação benefício custo para este fim.
Entretanto, o estado vem encontrando dificuldades para balancear a expansão de uma base florestal com que possa atender a expansão da demanda por madeira.